Amigo boleiro, amiga craque. Estamos aqui para conversarmos sobre mais um dos príncipios técnicos presentes no futebol, a marcação sem bola. Se você está um pouco confuso sobre todos esses tipos de marcação, respira sossegado.

O lance é que com o desenvolvimento do futebol, as equipes estão explorando diferentes tipos de marcação. Essa evolução é natural em todos os esportes e mais presente ainda nesse aqui que nos encanta tanto. Para falar especificamente sobre cada tipo de marcação sem bola, estão sendo usadas nomenclaturas como “encaixe”, “perseguições” ou ainda “referência do espaço”.

Afinal, quais seriam esses termos? Existem tipos diferentes de marcação sem bola? Por que tanta coisa, sendo que no final das contas, é apenas marcar o adversário? Pois é, todos esses conceitos estão “em desenvolvimento” para compreensão dos brasileiros. E, por isso, estamos aqui para ajudar.

Marcação sem bola: variações e referências

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Para entender direitinho sobre como funciona as marcações sem bola, é importante entender que existe três variáveis: os tipos de marcação, distância da perseguição e a referência da marcação. Cada uma delas podem ser divididas em subcategorias, conforme separamos abaixo:

– tipos de marcação (por encaixe, zonal ou individual);
– distância da perseguição realizada (curta, média ou longa);
– referência da marcação (espacial, a bola ou jogador).

O tipo de marcação sem bola é um dos fatores que pode variar MUITO dentro de uma mesma equipe. Vamos falar mais sobre cada uma delas abaixo:

POR ENCAIXE 

Normalmente é usado nas “peladas”, o tipo de marcação sem bola por encaixe, a equipe ou o jogador literalmente encosta no adversário para marcá-lo. Esse nome varia do termo “por setor”, mas, em linhas gerais significa a mesma coisa: a ideia é encostar no adversário que estiver na sua área de atuação.

ZONAL

Essa marcação refere-se à zona que o jogador que está defendendo. Assim, nessa modalidade de marcação sem bola, a troca do marcador geralmente ocorre bem rápido porque o  atacante está constantemente em movimento e o defensor irá marcá-lo quando da o ar da graça na sua zona. Dessa forma, existe uma troca de marcador no momento em que o atacante muda de zona.

INDIVIDUAL 

Nessa modalidade, aquele mesmo jogador defensor está apto para encosta no mesmo adversário além de estar preparado para persegui-lo por todos os cantos. Ultimamente, está cada vez mais raro encontrar esse tipo de marcação sem bola no futebol conteporâneo, no entanto, foi possível notá-lo em alguns jogo da Argentina X Holanda na semi-final da Copa do Mundo de 2014, quando De Jong marcou individualmente o Messi.

Marcação sem bola:  perseguições

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Dentro dos tipos de marcação sem bola, existe a variável das perseguições. Pode ser uma considerada CURTA, onde, assim como o nome mesmo dia, o defensor persegue o adversário por curta distância. Essa maneira de perseguir é facilmente notada na marcação zonal, onde persegue-se o adversário por curto espaço para que tenham  troca de marcador na próxima zona.

Fora isso existe a perseguição média, onde o defensor persegue o adversário por uma distância não tão curta. Isso normalmente não faz a menor diferença, uma vez que não faz com que o defensor troque de faixa de campo enquanto realiza a perseguição ao adversário.

Para finalizar, ainda existe a perseguição longa, onde o defensor persegue  adversário não importa onde ele vá. Nesse tipo, é comum haver trocas de faixas, no entanto, não se troca o marcador até que a jogada realmente acabe. Você, como peladeiro, pode utilizar essa perseguição durante as partidas.

Marcação sem bola: referência

Para finalizar os modos de marcação, é importante saber qual a referência para onde os defensores irão se movimentar. Pode ser:

ESPACIAL

Aqui, a referência é o espaço do campo. Assim, a marcação será mais intensa, mesmo quando o adversário entrar no espaço do defensor. Usualmente, a referência espacial é somente utilizada no tipo de marcação sem bola zonal  ou ainda quando não existe uma organização de posicionamento defensivo.

BOLA 

Esse caso, o referencial é a bola. Nesse tipo de marcação, a ideia é literalmente pressionar o adversário que estiver com a bola –  independentemente se o defensor estiver ou não na defensiva. O racional é que se a bola está com o adversário, deve-se pressioná-lo até recuperá-la.

JOGADOR 

Independentemente de onde o jogador se movimentar ou ainda de onde for ficar, esse referencial pressupõe que o defensor se posicionará de acordo. Dessa maneira, quando a referência é o jogador, saiba que a equipe defensora provavelmente não vai apresentar um  posicionamento defensivo organizado. Assim, o adversário estraá libre para levar os defensores para onde ele quiser.

Ufa! Uma longa aula sobre marcação sem bola, não é mesmo? Aqui no blog da Joga você encontra materiais sobre princípios táticos como cobertura defensiva e cobertura ofensiva. Ainda conhece mais a fundo sobre os técnicos, como marcação com bola ou ainda como driblar . Fique atento ao nosso conteúdo, aprenda e aplique na sua pelada!

Pense em como você poderia melhorar sabendo qual foi a sua distância percorrida, a consistência tática, o desgaste e o ritmo durante o jogo?  Ter consciência dessas informações, além de motivar, podem te levar a alcançar excelentes resultados físicos e táticos. Melhorar o seu drible pode ser uma delas.

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