Futebol é conhecimento, técnica e tática. Mas é, sobretudo, experiência. Na Copa do Mundo, vimos muitas seleções menos tradicionais avançando e muita zebra arruinando os bolões.

Se todos sabemos que não existe jogo fácil, nessa edição sediada pela Rússia constatamos (a duras penas) que não tem mesmo. Um dos diferenciais, justamente, foi a presença de países que nunca ganharam nas etapas mais avançadas do campeonato e uma final inédita.

No entanto, outro jargão que destaca-se é “a camisa pesa”. E quando dizemos isso, estamos falando de cultura e tradição. Não se constrói uma seleção pentacampeã da noite para o dia.

 

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Na verdade, o futebol brasileiro é quase um patrimônio nacional de tão entranhado que está na nossa rotina. Se o assunto no ônibus é a rodada do campeonato, foram necessários vários e vários anos para construir essa paixão que vai desde os torcedores até os profissionais envolvidos diretamente com o esporte.

Conversando sobre tradição, existe um modo pré-estabelecido de como as coisas devem ser feitas – porque é assim faz anos. Por exemplo, as planilhas de treinamento. Não se mexe em time que está ganhando, diz o ditado. Mas o que fazemos quando estamos começando a ficar para trás? Uma das respostas é investir em tecnologia.

Planilhas: o dia a dia do futebol brasileiro

Tornou-se comum no futebol trabalhar em microciclos – sessões de treinamento geralmente de até uma semana. Os objetivos estabelecidos são conquistados neste período de tempo, aprimorando-se questões físicas, táticas e técnicas com um aumento gradual da intensidade nos treinamentos.

A introdução da técnica dos microciclos impulsionou um salto no planejamento do futebol porque possibilita manter um controle de forma simples, comparando o microciclo atual com os anteriores. A comparação com o passado recente permite evitar um aumento abrupto da carga de treinamentos, resultando em menos lesões.

Não foi o Brasil que inventou o trabalho em microciclos, assim como, o futebol não é o único esporte que o utiliza. Mas tem algo que fazemos como ninguém: registrar em planilhas todos os dados.

A cada atividade, uma pessoa é encarregada de anotar todas as informações dos atletas, como distância percorrida, unidades de treinos e percepção de esforço dos jogadores – em nome de uma gestão do treino.

Essa prática é tão comum que existem profissionais que compartilham modelos de planilhas. Virou cultura, parte do futebol e entrou para a paixão nacional. Fica a provocação: será que isso funciona nos dias de hoje?

Porque continuar usando planilhas é um atraso na vida

Como já conversamos antes, a Copa do Mundo 2018 foi a mais tecnológica de todos os tempos. Várias inovações foram aplicadas durante as partidas, como o VAR.

Mas a grande novidade estava no banco dos reservas, nas mãos da equipe tática: o uso dos tablets para acompanhar os dados performáticos de cada jogador coletados por dispositivos GPS. A expectativa é que, em breve, isso seja aplicado nos campeonatos nacionais.

Apesar da coleta de informações sobre o desempenho dos jogadores não ser exatamente uma novidade no meio, a análise em tempo real, é. E apenas isso já é o suficiente para aposentar as adoradas planilhas. Afinal, quem vai ficar anotando todos os dados ali na hora, com a partida rolando?

A análise de dados performáticos no futebol vai muito além de apenas coletar por GPS e anotar na planilha. Envolve comparar as cargas dos microciclos anteriores, contrapor as distâncias percorridas, as perdas hídricas e os dados subjetivos de cada jogador.

E isso precisa mais do que um pedaço de papel – é necessário uma plataforma que consolide todas as atividades, interprete os dados e oferece insights interessantes para melhorias técnicas, físicas e táticas. Essa é a evolução da planilha e uma aplicação prática de como a tecnologia vai revolucionar o futebol.

Com isso em mãos, os preparadores, fisiologistas e treinadores podem realizar a completa gestão do treino, criar cargas e terem ideias de ciclo com estímulos fortes para evoluir as habilidades dos jogadores, adequando ao organismo de cada atleta.

E, assim, direcionar o trabalho com objetivos claros em termos de melhorias físicas, técnicas e táticas. Além de elaborar uma preparação específica para a partida no final de semana, aquela contra o adversário cuja vitória é a definição de sucesso.

Aposentar as planilhas é mais uma das coisas que a plataforma do JogaPro se propõe a fazer. Somos uma empresa de tecnologia focada em interpretar e fornecer dados e insights para o futebol.

Por meio de IoT, Big Data e Data Science calculamos estatísticas dos jogadores (distância, mapa de calor, desgaste físico, etc.) e as apresentamos por meio de uma plataforma inteligente que auxilia na otimização do desempenho dos times e amplia a visibilidade dos jogadores.

Nosso objetivo é criar um ecossistema capaz de conectar informações para todos os públicos do futebol. E revolucionar o esporte.

 

 

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