No momento que esse texto foi escrito, Bélgica e Inglaterra definiam quem seria o primeiro e o segundo lugar no grupo G da Copa do Mundo de 2018. Uma disputa interessante entre uma equipe que nunca ganhou o campeonato e outra que conquistou o título em 1966 – em uma das partidas mais polêmicas da história do futebol.

Para quem não conhece os fatos, segue um resumo: os ingleses inventaram o futebol mas a seleção demorou 36 anos para brilhar na Copa do Mundo e conquistou seu único título mundial jogando em casa, contra a Alemanha.

Foi uma partida cheia de catimbas, lances duvidosos e o famoso gol que não entrou. O atacante Hurst partiu para o ataque e chutou forte.

A bola bateu no travessão, quicou na linha e saiu do gol. O árbitro ficou na dúvida se entrou ou não, consultou o assistente e, depois de muita indecisão, resolveram validar a jogada. Depois, análises mostraram que a bola passou 6 cm longe da linha.

Tudo bem que, para garantir, Hurst marcou mais dois gols legitimando o título. No entanto, tratando-se de futebol, todos os fatores influenciam no placar final. Se aquele gol não tivesse sido validado, quem sabe a história seria outra? Talvez a Alemanha teria conquistado o penta antes de nós?

Agora, voltando para 2018, a Alemanha foi embora na primeira fase da Copa enquanto a Inglaterra continua na disputa. Hipóteses e teorias à parte, o que sabemos é que agora, 52 anos depois, a chance de acontecer esse tipo de erro é praticamente nula. Vamos mostrar o porquê.

Como a tecnologia transformou a Copa de 2018 na mais precisa de todos os tempos

Uma das novidades da Copa da Rússia é o VAR (sigla em inglês de video assistant referee ou árbitro assistente de vídeo), um sistema de vídeo-arbitragem lançado em meio a uma polêmica no Mundial de Clubes em dezembro de 2017.

O VAR é composto por um conjunto de câmeras que transmitem as imagens para uma sala onde os assistentes podem rever quatro tipos de lance: gols, pênaltis, cartões vermelhos e erro de identidade dos jogadores. A assistência do vídeo pode tanto ser pedida pelo árbitro quanto pela equipe que está na sala acompanhando cada segundo do jogo.

A Copa do Mundo da Rússia é a primeira em o sistema foi adotado. Foram analisados os 48 jogos realizados na primeira fase e constatou-se que o VAR interferiu na decisão de muitas jogadas polêmicas – dentre elas, muitas viraram gols. Inclusive, o adversário do Brasil nas oitavas seria a Suécia em vez do México.

O mundo está encantado com o uso do VAR. No entanto, existem outras tecnologias aplicadas nesta edição da Copa, tornando-a na mais inovadora já realizada. São elas:

  1. A Goal-Line permite apurar com precisão se a bola cruzou inteiramente a linha do gol ou não;
  2. O tecido Astro Mesh Dri-Fit é um material 65% mais respirável, desenvolvido pela Nike;
  3. Todos os jogos serão transmitidos utilizando 4K;
  4. Até a bola Telstar 18 é high-tech: criada pela Adidas, o modelo conta com um chip NFC incluso – que permite obter informações transmitida para um smartphone ou um tablet;

No entanto, a verdadeira inovação desse mundial é a permissão para que a equipe técnica possa utilizar o tablet em campo. Isso sim, mudou o jogo.

Performance eletrônica e sistemas de rastreamento

A Copa de 2018 traz um elemento novo que ainda é proibido nos campeonatos nacionais: a utilização de smartphones e tablets dentro do campo. Isso permite que a equipe técnica consiga avaliar em tempo real, informações como velocidade de movimentação, número de arrancadas, mapa de calor e distância total percorrida.

Esses dados são coletados, tanto por sistemas de câmeras próprias para análise dos jogadores, como por meio de dispositivos GPS utilizado pelos atletas por baixo das camisas – os quais podem ser visualizados em ipads, notebooks, smartwatches, etc.

Essa análise de big data ajuda a melhorar a performance da equipe e a liberação do uso das plataformas em campo aproximam a equipe de tecnologia com a tática em campo. Isso repercute em uma melhor análise de desempenho, na melhoria do rendimento dos jogadores em seus esquemas táticos e ainda no envio dos dados sobre a condição de saúde de um atleta.

Essa inovação pode influenciar um placar de maneira mais impactante do que a análise se a bola entrou ou não na rede. Ela implica em profissionais acompanhando o desempenho físico da equipe, o tempo todo. Esses dados monitorados pelos médicos e fisioterapeutas das seleções podem ser utilizados para tomada de decisões como, se um atleta precisa ser substituído ou não e quais são as chances de lesão decisão, na hora do jogo.

Conseguem enxergar como isso muda o jogo? A seleção brasileira está utilizando uma tecnologia semelhante, assim como a de Portugal e Alemanha. Especialistas ainda apontam o uso dos dados de performance como um dos fatores determinantes no 7×1.

E é exatamente isso que fazemos. A Joga é uma startup de inteligência e análise de dados performáticos para futebol. O nosso aplicativo oferece a viabilidade de um jogador amador ter acesso às mesmas informações de um profissional. Com seus dados em mãos, durante e depois da partida, é possível tomar decisões em nome de um melhor desempenho.

Agora, o craque é você! Afinal, ter a principal inovação tecnológica da Copa em mãos é o tipo de experiência que te fará sentir como os melhores do mundo. O que acha de baixar o nosso app? #wearejoga #somosjoga

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