O mundo mudou e a tecnologia está presente em quase todos os aspectos da nossa vida. Por que seria diferente com o futebol? Ainda mais quando outros esportes como tênis ou futebol americano estão utilizando soluções tecnológicas já faz algum tempo?

Por ser um esporte tradicional, o uso da tecnologia no futebol ainda possui alguns entraves. Muitos profissionais resistem às inovações, no entanto, a evolução dos equipamentos está forçando o esporte a se adaptar. Mesmo que seja de forma tardia em relação aos outros. Os erros de arbitragem, cada dia mais intoleráveis, são uma das principais motivações.

O VAR foi uma das tecnologias da Copa do Mundo de 2018 e utilizada principalmente para definir se um gol aconteceu ou não. Ainda para tirar dúvidas em caso de pênalti, cartões vermelho direto ou identificar jogadores que tenham participado de algum lance confuso.

O uso (assim como a falta de uso) do VAR gerou muitas polêmicas mas a FIFA defendeu como um grande sucesso durante a primeira fase. Segundo dados divulgados pela organização, o vídeo foi utilizado 355 vezes durante os 48 jogos da primeira fase da Copa da Rússia. Todos os gols 122 foram verificados, em uma média de 6,9 usos por jogo.

Mesmo que em 95% dos casos decisões iniciais do juiz tenham sido corretas, o uso do VAR elevou o número para 99,3%. A inteligência artificial e as tecnologias nos ajudam a alcançar quase a perfeição e minimizar as falhas humanas demasiadas humanas.

Uso da tecnologia do futebol: muito além da arbitragem

Pois é, esqueça os erros do árbitro – isso é passado. E o uso da tecnologia no futebol vai além disso: diversos recursos tecnológicos atuam em vários outros segmentos da partida, dentre eles, o desempenho dos atletas e a aprendizagem de como o adversário joga.  

Assim como aconteceu com o aumento da popularidade do pôquer devido as mesas online, como o 888Poker, ou ainda com a natação, após a criação de trajes de banho high-techs que levou a numerosas quebras de recordes – o uso da tecnologia no futebol revolucionou todos os aspectos do jogo.

A coleta de dados performáticos contribuem para melhoria dos treinos, preparação e análise da performance dos jogadores e no time como um todo. O Footbounaut, por exemplo, é o equipamento usado pelo clube alemão Borussia Dortmund para testar e melhorar reação, visão, precisão e habilidades. Em uma jaula robótica, de 14 metros, as bolas de futebol são lançadas a diferentes velocidades e ângulos.

Na sequência, os jogadores precisam dominar a bola e, rapidamente, tocar ou chutar para o quadrado que acende. O sistema custa entre US$ 2 milhões a US$ 3 milhões e está sendo utilizado para a seleção do Catar para a preparação da Copa de 2022. Esse é um ponto em discussão: o que já existe em termos do uso de tecnologia para coleta de dados performáticos, normalmente, custa muito caro o que a torna inacessível para a maioria dos amantes do futebol.

Por isso, algumas iniciativas foram criadas para capturar os dados de forma precisa, interpretar as informações e oferecer insights fundamentais para a tomada de decisão por um custo acessível aos times e jogadores. Assim, é possível democratizar o acesso aos dados, realizar um planejamento a longo prazo e entender por completo o porquê de diversos fatores do jogo.

Uma delas é o aplicativo Joga, voltado para o futebol amador e a JogaPro, a plataforma de insights de treino para o profissional.

Seja para reduzir os erros arbitragem ou ainda para treinar e analisar as performances dos jogadores – a verdade é que a tecnologia está mudando o mundo do futebol. As mudanças já estão sendo observadas e estamos na torcida para que rapidamente o futebol torne-se um esporte cada dia mais justo, desenvolvido e com informações acessíveis a todos os envolvidos.

Joga é sua comissão técnica. Entregamos sua avaliação de desempenho no campo, na quadra ou no society. Você tem algum relógio inteligente ou pretende ter? Veja se já é compatível com o Joga!

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